A proteção contra o marasmo senil está nos genes
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Vídeo: A proteção contra o marasmo senil está nos genes

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Vídeo: Sodom and Gomorrah - Genesis 18 & 19 | Sunday School Lesson & Bible Teaching Story for Kids |HD| 2024, Abril
Anonim
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Como os centenários conseguem manter a mente clara e uma memória sólida? É tudo uma questão de genes. Os cérebros de pessoas mais velhas com o chamado gene da longevidade têm duas vezes mais chances de funcionar bem na velhice do que aqueles sem essa variação genética.

A variação genética que ajuda as pessoas a se manterem viáveis até a velhice também tem um efeito positivo na memória e na capacidade intelectual. Estas são as conclusões de pesquisadores que estudaram os genomas e as características do metabolismo do colesterol em 158 centenários israelenses.

De acordo com um estudo envolvendo 124 membros da comunidade Ashkenazi com idades entre 75 e 85, os indivíduos com essa variante do gene têm cinco vezes menos probabilidade de ter a doença de Alzheimer e outras formas de demência senil.

Os judeus Ashkenazi da Europa Oriental são um alvo conveniente para a pesquisa genética, pois seu isolamento secular nos guetos e um grande número de casamentos consanguíneos contribuíram para uma diminuição no número de variações genéticas.

De acordo com a principal autora do estudo, Dra. Nira Barzilai, a ligação entre o gene para centenários e um risco reduzido de demência senil é uma descoberta muito encorajadora. "Viver cem anos sem manter a função cerebral normal não é uma perspectiva muito tentadora", observa ele. Os cientistas não excluem o surgimento, no futuro, de medicamentos capazes de reproduzir os efeitos benéficos do CEPT VV em pessoas que não possuem esse gene. O gene CETP desempenha um papel importante no metabolismo do colesterol no corpo. Segundo os cientistas, a variante CETP VV promove o aumento das partículas de colesterol que circulam no sangue. Como resultado, a taxa de formação de depósitos de colesterol nas paredes dos vasos sanguíneos diminui, o que reduz o risco de doenças cardiovasculares, derrames e algumas formas de demência senil.

Os pesquisadores agora estão trabalhando para criar uma droga que imite o efeito dessa variação genética.

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