Aquele que mente mais sobrevive
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Vídeo: Aquele que mente mais sobrevive

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Anonim
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Os cientistas descobriram que os animais de vez em quando mentem uns para os outros. Os especialistas acreditam que a capacidade de enganar um parceiro desempenha um grande papel no processo de seleção natural: aqueles que são melhores em enganar sobrevivem. Se as criaturas mais primitivas sabem como realizar o seu próprio engano, então é difícil imaginar quantas pessoas mentem com suas habilidades intelectuais desenvolvidas.

A arte do engano é demonstrada por alguns pássaros, crustáceos e sapos, escreve o The New York Times. Essa habilidade é bem conhecida em alguns animais domésticos, incluindo cães.

Por exemplo, coaxar é a forma como os sapos machos de lago mostram seu tamanho. Quanto maior o homem, mais baixa é sua voz. Alguns machos baixam a voz para impressionar a fêmea.

Uma das espécies de borboletas não venenosas, como resultado da evolução, adquiriu o mesmo padrão de asa das borboletas venenosas. Agora, os pássaros não comem insetos venenosos e inofensivos.

Dentro de uma espécie, a honestidade geralmente prevalece. Os animais avisam uns aos outros sobre a aparência de um predador, os machos medem honestamente sua força na batalha, as crianças incomodam os pais apenas quando estão realmente com fome. Mas a família tem um mentiroso. Os pássaros do picanço, por exemplo, costumam avisar uns aos outros sobre a aproximação de predadores. Mas às vezes eles dão um alarme falso para distrair seus parentes da comida.

Este é um ótimo exemplo de como a seleção natural funciona. O picanço assusta seus amigos ao dar um alarme falso. Isso significa que ele come mais, é saudável e produz mais descendentes do que outras aves. A seleção natural trabalha a favor daqueles que sabem enganar, e ela mesma não dá ouvidos aos enganadores.

“Ao se comunicar, os humanos recorrem constantemente ao engano”, diz Stephen Novicki, biólogo da Duke University e um dos autores de The Evolution of Animal Communication. Basta ler algumas peças de Shakespeare para ficarmos convencidos disso."

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