O castigo físico aumenta o risco de câncer em crianças
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Vídeo: O castigo físico aumenta o risco de câncer em crianças

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Vídeo: JF Castigo físico em crianças 2024, Abril
Anonim
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As discussões sobre a admissibilidade do castigo físico de crianças entre os psicólogos infantis vêm acontecendo há muito tempo. Pesquisadores canadenses deram sua contribuição para a discussão. Como observam os especialistas, os pais, que agarram o cinto em todas as oportunidades, devem reconsiderar cuidadosamente sua posição. O fato é que esse tratamento aumenta drasticamente o risco de oncologia em uma criança no futuro.

Mesmo após o ajuste para outros fatores, como estresse na infância, nível socioeconômico e estilo de vida do adulto, tabagismo e uso de álcool, a associação entre risco de câncer e abuso na infância foi significativa.

Já se sabe que a violência doméstica, por exemplo, aumenta em 70% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, relata o Izvestia. Se, além de espancamentos, uma criança for submetida a assédio sexual, negligência, desnutrição, etc., esse risco pode chegar a 350%.

Uma das versões que explicam essa relação é a disfunção na produção do hormônio cortisol, o chamado hormônio do estresse, que pode resultar da vivência da violência.

“Em nossa opinião, um estudo mais aprofundado do cortisol - um dos hormônios mais importantes que nos ajuda a responder ao perigo - não é por acaso que é chamado de 'lutar ou fugir', pode esclarecer essa conexão”, diz a Dra. Sarah Brennenstahl, comentando a publicação da reportagem na última edição da revista Cancer. - O cortisol desempenha um papel fundamental nas respostas de defesa do corpo ao estresse e à fome, controlando toda uma cascata de reações bioquímicas. Talvez seja a interrupção na produção desse hormônio em crianças expostas a violência prolongada que irá revelar a conexão entre isso e o risco de desenvolver câncer."

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